sábado, 30 de outubro de 2010

Filho de prefeito é preso pela PF com R$ 327 mil


filho do prefeito de Lago Verde, Raimundo Almeida (PP), e um funcionário da prefeitura foram presos na tarde desta sexta-feira pela Polícia Federal, em Bacabal, de posse de R$ 327 mil e 28 talionários de cheques. Os recursos eram oriundos de verbas públicas. A ação foi comandada pelo delegado Pedro Meirelles.

Alex Almeida, que é o secretário de Administração do governo do pai, e o funcionário Eudsvan Lima, foram trazidos para São Luís onde serão ouvidos durante toda a madrugada. Eles usaram cerca de 50 cheques para sacar os R$ 327 mil.

Os advogados da prefeitura alegam que o dinheiro seria usado para fazer o pagamento do funcionalismo, já que em Lago Verde não existe agência banária. Afirmaram ainda que parte dos recursos serviria para pagar uma banda de forró que se apresentará na cidade.

No entanto, os policiais foram até a prefeitura e o prédio estava fechado. Nenhum servidor municipal sabia de tal pagamento nesta sexta-feira. Este tipo de pagamento de shows artísticos é irregular.

A polícia acredita que o dinheiro seria usado no pagamento de agiotas e do ex-prefeito da cidade, padrinho político de Raimundo Almeida, que não foi localizado pelos federais.

Disputa política


PF desconfia que dinheiro seria usado para pagamento de agiotas
Lago Verde viveu entre fevereiro e julho uma intensa disputa judicial/eleitoral/política com um entra-e-sai interminável na prefeitura.

Acusado pela Câmara de Vereadores de não prestar contas dos gastos municipais e permitir procedimentos licitatórios suspeitos, Raimundo Almeida foi afastado do cargo várias vezes sendo substituído pelo vice, Olivar Lopes (PSL).

Ele venceu a questão no STJ.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Jura Filho ainda não é “ex”.... é quase “ex”


A cena foi protagonizada no espaço de lazer “Lacerdão”, na estrada que leva de Bacabal até os povoados da baixada.


Dia de sol, o grupo político de João Alberto foi reunido para uma confraternização. A idéia era agradecer aos cabos eleitorais e lideranças o apoio prestado aos vencedores.


Como o grupo não tem gente suficiente e nem é muito afeito a organizar eventos. Coube ao prefeito Lisboa a organização, terceirizada para a Caib. Aí entra o presidente Manoel de Jesus. Quando foi chamar para a composição da mesa, chamou o deputado estadual Jura Filho de “ex-deputado”.


Pra quê!!...


O constrangimento foi tamanho que a vice-prefeita Taugi Lago - mãe do deputado - ameaçou debandar do local com sua equipe, caso Manoel de Jesus continuasse como mestre de cerimônia.


Feito isso. O Prefeito Lisboa passou a coordenar pessoalmente a solenidade.Amoado num canto, o ilustre Manoel de Jesus ainda ouviu jura bradar no seu pronunciamento: “eu sou deputado até o dia 31 de dezembro”.


Que Jura não conseguiu se eleger todo mundo sabe. Alguém precisa avisar ao presidente da Caib que o resultado da eleição de 3 outubro só vai vigorar a partir do primeiro dia de 2011. Até lá Jura é sim deputado.


Para Jura cairiam bem os versos da Música de Ana Carolina: “...Meu céu já foi azul / Não sirvo pra sofredor... perdi mas não esculacha...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Professor atropela menor, é preso, e libererado após telefone de prefeita


, por volta das 16:30h, em Lago Açu, ocorreu um acidente envolvendo um amigo e aliado da prefeita Marly Sousa, o professor Délio que estava dirigindo alcoolizado, a jovem Brenda Carneiro, conhecida por Léia de apenas 12 anos.

O professor, em visível estado de embriaguês, atropelou a adolescente e não a socorreu. Foi imediatamente conduzido pela Polícia Militar à delegacia da cidade de Lago Açu.

Informações que chegaram ao blog dão conta que a prefeita Marly Sousa mandou que não prendesse o professor, o que ocorreu.

Ontem, o dito professor foi visto na cidade em bares e “comemorando” e dizendo “sou amigo da prefeita Marly Sousa e ninguém me prende”. Conclusão: a lei em Lago Açu é feita para poucos. fonte blog do luis cardoso

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Zé Vieira sofre nova condenação no TCU


O TCU condenou o ex-prefeito de Bacabal e deputado federal reeleito, José Vieira Lins (PP), a empresa Construserv Sistemas de Controle de Erosão e Comércio Ltda. e seu sócio-diretor, Clodoaldo Rodrigues Gomes, ao pagamento solidário de R$ 755.637,12 , valor atualizado. Os recursos foram repassados ao município pelo Ministério da Integração Nacional e eram destinados à contenção de encostas por meio da construção de muro de arrimo às margens do Rio Mearim.


Deputado reeleito, Zé Vieira foi condenado a devolver R$ 755 mil Apesar de ter sido constatada a execução da obra, não houve comprovação da aplicação da quantia total no convênio. De acordo com o relator do processo, ministro-substituto Augusto Sherman Cavalcanti, “o ex-prefeito não apresentou evidências de que a totalidade dos recursos teria sido paga à Construserv, empresa beneficiária dos pagamentos segundo lançado na prestação de contas. Portanto, não há comprovação de que o recurso tenha sido aplicado na obra e, consequentemente, não ficou esclarecido o destino dado a essa quantia”.

Além disso, relatório apontou indícios de que a licitação promovida pela prefeitura para a contratação da obra foi fictícia. A publicação do extrato do edital não foi demonstrada e a proposta final da Construserv não foi apresentada.

O TCU declarou ainda a inidoneidade da Construserv para participar de licitação da administração pública federal pelo prazo de quatro anos. Os responsáveis foram multados, individualmente, em R$ 10 mil e têm 15 dias para pagar a multa e o valor da condenação.

Cópia do acórdão foi enviada à Receita Federal, à prefeitura, ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, à Procuradoria da República no Maranhão e à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Controle de Fiscalização do Senado. Cabe recurso da decisão.

Implicações eleitorais

O deputado eleito foi impugnado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) acusado justamente de ter contas desaprovadas no TCU, mas teve sua candidatura aprovada no TRE. Espera julgamento de recurso no TSE.

Essa nova condenação poderia lhe trazer alguma dor de cabeça. O MPE, um partido ou coligação, poderia ajuizar nova ação contra sua diplomação, em até três dias após ele ser diplomado. Para isso, porém, esse processo tem de estar transitado em julgado (quando não cabem mais recursos).

Não há tempo hábil para isso, já que a diplomação vai ocorrer agora em dezembro. O problema ficará para as eleições municipais de 2012. José Vieira é candidatíssimo à Prefeitura de Bacabal. Só será se conseguir reverter essa nova condenação imposta pelo TCU.(Com informações do TCU). fonte blog do decio sa