sexta-feira, 31 de julho de 2009


Quadrilha assalta Banco do Brasil de Brejo

Uma quadrilha, formada por oito a dez homens, assaltou por volta das 11h30 desta sexta-feira, 31, o Banco do Brasil de Brejo de Anapurus. Os assaltantes teriam cortado as linhas telefônicas da cidade, antes de invadir a agência bancária.
Durante o assalto, clientes e funcionários do banco foram feitos como reféns. Os assaltantes recolheram uma grande quantidade de dinheiro e fugiram levando quatro reféns, entre eles o gerente da agência.

Deu no Estadão: Senado já articula sucessão de Sarney

Recuo ocorre após pesquisa que indica desgaste com blindagem
Planalto vai avaliar com aliado se é conveniente ele continuar no cargo

Vera Rosa, BRASÍLIA


A mudança de discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), começou a ser ensaiada na semana passada, quando o Palácio do Planalto recebeu uma pesquisa mostrando os efeitos da crise política sobre o governo. A consulta revelou que a blindagem de Sarney não era bem assimilada pela opinião pública e, pior, estava "pegando mal" tanto para Lula como para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência, em 2010.

Convencido de que a situação do aliado está cada vez mais difícil, Lula pretende ter uma conversa com ele na próxima segunda-feira, apesar de negar publicamente o encontro. Sarney está deprimido com a avalanche de denúncias que também atingem sua família e disse ao presidente, por telefone, que a saída política para pôr fim à guerra no Senado pode ser a renúncia.

"Eu estou vivendo um calvário, um inferno astral", afirmou Sarney a dois interlocutores que estiveram com ele nos últimos dias, um do PT e outro do PSDB.

Lula não deseja a saída do presidente do Senado, mas analisará com ele a conveniência de sua continuidade à frente do cargo. Não planeja, porém, pedir a Sarney que resista à pressão. Na sua avaliação, só o peemedebista pode saber se tem condições de suportar o bombardeio dos adversários.

Se Sarney quiser ficar, Lula tentará, mais uma vez, enquadrar a bancada do PT no Senado e fazer com que os petistas - com reunião marcada para terça-feira - pelo menos fiquem quietos. Se o presidente do Senado disser que vai renunciar, o Planalto começará a articular com ele uma alternativa para sua substituição.

Nos bastidores, petistas mencionam hoje um plano B (leia ao lado): Francisco Dornelles (PP-RJ). O senador foi um dos que convenceram Sarney a ceder à cobrança do PSDB e do DEM e instalar a CPI da Petrobrás, antes do recesso parlamentar, na tentativa de esfriar a crise.

"O PT quer dar uma de Tiradentes com a sua cabeça", disse-lhe Dornelles, na ocasião, já prevendo que os petistas puxariam a rede de proteção a qualquer momento. Nem a estratégia de aceitar a CPI, porém, deu certo e a crise se agravou durante as férias.

Apesar de lavar as mãos sobre o destino de Sarney no discurso para o público externo, Lula não o abandonará à própria sorte. Além de ser grato ao senador pelo apoio dado a ele nas campanhas de 2002 e 2006 e na crise do mensalão, em 2005, o presidente age de forma pragmática: precisa do aliado para manter a governabilidade.

Sem o PMDB de Sarney, a vida de Lula pode virar um inferno no Senado, onde a maioria do governo é instável. Há uma CPI da Petrobrás no meio do caminho e o Planalto ainda espera apoio da parcela do PMDB ligada a Sarney e ao senador Renan Calheiros (AL) para eleger Dilma, em 2010.

Renan renunciou à presidência do Senado, em 2007, para escapar da cassação e hoje lidera a bancada do PMDB. Integrante da tropa de choque de Sarney, Renan vive em rota de colisão com o PT, que está rachado. Dos 12 senadores do PT, 8 querem que Sarney se licencie.

O governo avalia que Sarney não construiu pontes para se reaproximar do PT e acalmar o PSDB após derrotar Tião Viana (PT-AC) na disputa pelo comando do Senado, em fevereiro. Mesmo assim, Lula considerou "lamentável" a posição do líder do PT no Senado, Aloízio Mercadante (SP), que há uma semana divulgou nota reiterando o pedido para Sarney se afastar.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

PPS MANIFESTA APOIO À CANDIDATURA DE ROBERTO ROCHA PARA O GOVERNO DO ESTADO‏


O Partido Popular Socialista (PPS), em reunião da Executiva Regional, realizada na noite de quarta-feira (30), decidiu manifestar apoio a pré-candidatura do deputado federal Roberto Rocha (PSDB) ao governo do estado em 2010. Na oportunidade, os dirigentes da sigla reafirmaram a postura de oposição ao atual governo instalado no Maranhão.
Para Paulo Matos, o PPS demonstra ser uma sigla forte, representativa, séria, consciente de sua importância no campo democrático, popular e progressista, tanto a nível nacional quanto local. Por conta disso, em vista da aliança política já consolidada em esfera nacional com o PSDB e de o mesmo ser o partido mais forte no espectro estadual, os socialistas irão repetir a composição com os tucanos no próximo pleito.
“Não vemos nome com maior potencial e melhores condições para disputar o Governo do Estado ano que vem do que o deputado federal Roberto Rocha, um político de reputação ilibada e detentor de um projeto propositivo, que atende aos anseios da população. Um parlamentar bastante atuante na Câmara Federal e que tem contribuído muito com o progresso do Maranhão”, justificou Paulo Matos.
O secretário executivo do PPS, Othelino Neto, destacou a necessidade de não somente derrotar a oligarquia Sarney nas próximas eleições, mas também fazer uma alternância de maneira democrática, uniforme e responsável, coadunando com a proposta dos dirigentes e militantes de cada um dos partidos.
O vereador recém-eleito Viera Lima e a deputada estadual Eliziane Gama compareceram ao ato que deliberou o sentimento do partido. O PPS deverá se reunir nacionalmente, no sentido de definir os próximos passos, após o XVI Congresso Nacional, que se realizará nos dias 7, 8, 9 de agosto na cidade do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 29 de julho de 2009


Dando continuidade a série de entrevistas com os líderes das oposições ao grupo Sarney, o blog publica, hoje, entrevista com o presidente do Partido Trabalhista Cristão (PTC), deputado estadual Edivaldo Holanda.
Um dos deputados mais atuantes da Assembleia Legislativa, ex-líder do governo Jackson Lago, Edivaldo Holanda é um experiente político maranhense tendo sido, inclusive, deputado federal constituinte. Nesta entrevista concedida com exclusividade ao nosso blog, o deputado petecista fala sobre a sua atuação na Assembleia, governo Roseana, eleições 2010 e os planos do PTC para o futuro. A seguir, a íntegra da entrevista.
“Esse governo - que não é legítimo porque não nasceu das urnas – não tem planos, não tem rumo, não tem foco. Ainda não disse a que veio.”

Como o senhor avalia o momento político atual para as oposições ao grupo Sarney?
Melhor do que 2006. A Governadora recebeu um mandato direto do TSE e não tem sequer um plano de trabalho, além do forte desgaste causado pelas denúncias contra o Presidente do Senado – seu Pai. Isto atinge diretamente, seja Roseana candidata, seja alguém do seu grupo. Tanto que, desesperadamente, criam factóides sobre o governo passado, numa tentativa vã de desgastar o grupo político de oposição. Instalaram um verdadeiro estado policial comandado pelo Ricardo [Murad, secretário de Saúde], Cutrim [Raimundo Cutrim, secretário de Segurança] e o Procurador Lobo [Procurador-Geral do Estado, Marcos Lobo]que chega-nos a lembrar da velha gestapo, a polícia política de Hitler. Então, o tempo vai clarear aos olhos do povo a verdade e a verdade prevalecerá.
O senhor acredita, então, que as oposições têm chances concretas de uma vitória em 2010 contra a candidatura do grupo Sarney?
Sim. O quadro das oposições é melhor e tem credibilidade. Líderes como Zé Reinaldo, Jackson Lago, Roberto Rocha, Castelo, Madeira, Marcelo Tavares, Flávio Dino e tantos outros, tem voto, experiência e crédito que levarão o povo a uma nova vitória.
Mas o governo Roseana Sarney tem anunciado pacotes de “benfeitorias” a todo instante. Isso não ajuda eleitoralmente?
EH: É tudo farsa. Qual a benfeitoria concreta que esse governo tem feito para o povo? Fechar escola para abrir cadeia? Privatizar hospitais e laboratórios para entregar esses serviços essências de saúde publica aos amigos e apaniguados? Negar remédios essenciais a saúde da população? Fazer obras e compras sem licitação? Mandar tirar o nome da governadora do prédio do Tribunal de Contas do Estado ao saber que haveria uma decisão judicial, obrigando-a a isso? Como se vê, esse pacote de “benfeitorias” não passa de factóide, com fins eleitoreiros.
Em entrevista a este blog, o doutor Manoel Carlos Bordalo, especialista em petroquímica, fez contundentes críticas à forma como estão sendo anunciadas os benefícios ao Maranhão por conta da construção da Refinaria Premium. Não seria prudente a participação da Assembleia Legislativa nessa discussão?
EH: Com certeza. A Assembléia Legislativa é o foro adequado para a discussão de todos os problemas que envolve o desenvolvimento do Estado. A instalação da Refinaria Premium, no Maranhão, sem dúvida, é um grande ganho para o Estado. Contudo, é necessário que o povo conheça os detalhes desse grande investimento e as vantagens que advirão dele. Agora, em agosto, no reinício dos trabalhos legislativos, vou propor uma Audiência Pública para que o povo conheça os detalhes desse investimento.
Segundo entrevista do Prof. Manoel Carlos, concedida ao seu blog, temos que ter cautela, pois a tal refinaria pode ser até mais um engodo desse governo, uma vez que no site oficial da Petrobrás até o ano de 2.020, nada existe em referência a tal refinaria, o que é muito estranho para um projeto de tamanha magnitude.
O senhor tem se destacado como líder da oposição na Assembléia Legislativa. Qual a avaliação que o senhor faz do governo Roseana Sarney até aqui?
EH: A avaliação que faço do governo, pode ser medida pelas denuncias que tenho levado da tribuna da Casa . Basta consultar os anais para constatar o número de pronunciamentos feitos e de requerimentos encaminhados denunciando falcatruas, fraudes, e desvio de conduta desse governo. Nesse ultimo período legislativo, não houve sessão em que não estivesse encaminhando pedido de informações de atos do governo, cobrando, sugerindo, enfim, permanentemente fiscalizando na defesa dos interesses do povo. Portanto avalio que esse governo - que não é legítimo porque não nasceu das urnas – não tem planos, não tem rumo, não tem foco. Ainda não disse a que veio.
O presidente estadual do PSDB, deputado Roberto Rocha, admitiu em recente entrevista ao JP que os tucanos terão candidato próprio em 2010. O PDT, ao que tudo indica, lançará o governador Jackson Lago e PC do B apresentou o nome do deputado Flávio Dino para a disputa ao governo. Qual a sua avaliação desse quadro, ou seja, é melhor haver uma ou várias candidaturas das oposições no primeiro turno das eleições de 2010?
EH: Como disse, as oposições estão unidas e o nosso grupo dispõe de grandes quadros. São quadros competentes e que estão colocados a disposição para as diversas opções que teremos em 2010. Quanto quem vai concorrer e quantos serão, só o tempo dirá. Em política se vive as circunstâncias do momento. No momento próprio o consenso indicará os melhores nomes. Contudo, ressalto a juventude e a experiência do Deputado Federal Roberto Rocha; as experiências dos ex-governadores Jackson Lago e José Reinaldo; a juventude de Flávio Dino – nomes que matam de inveja o outro lado. Um quadro desse eles estão longe de ter.
Na sua opinião, qual a importância que a eleição para o Senado Federal terá no pleito de 2010?
EH: A eleição para o Senado sempre teve grande importância no processo eleitoral. Em 2010, não será diferente. O nosso grupo, com certeza, comparecerá as eleições com nome de grande densidade eleitoral.
O senhor arriscaria algum nome?
EH: Temos, por exemplo, o ex-Governador José Reinaldo, grande líder político das oposições no Estado e �
com larga experiência pública.
Quais os planos do PTC para o próximo ano?
EH: Disputar as eleições com uma boa Chapa de Deputado Federal e Deputado Estadual.
Deixe a sua mensagem para os leitores.�
EH: A esperança não pode nunca acabar. Haveremos de vencer , com a força do Povo e pela Graça de Deus.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Esse é o Jackson que o Brasil tira o chapéu

Deu no Noblat
Destemido e determinado
'Sarney é a ponta de um iceberg chamado Maranhão'

Primeira manifestação pública de Jackson Lago (PDT) depois de ter sido afastado pela Justiça do governo do Maranhão e substituído por Roseana Sarney (PMDB):

"O verdadeiro ato secreto é o Maranhão. Aqui, não são os parentes que são nomeados para os cargos, são os cargos que são criados para os parentes.

As instituições têm dono. Nomeiam-se tribunais, fóruns, assembléias, câmaras e até cidade com o sobrenome Sarney.

Aqui, o presidente Lula jamais inaugurou uma obra.

Aqui, o governador eleito pelo povo não indicou ou nomeou quem quer que seja para um único cargo federal.

Aqui, o golpe de 64 ainda não acabou. O estafeta dos generais, o fiador do golpe é o seu testamentário.

Aqui, parentes presidem o Tribunal Eleitoral. O Tribunal de Contas intimida prefeitos com o nome da governadora em sua fachada. Uma máquina de mentiras controla os meios de comunicação para atacar e difamar os adversários.

A Justiça vergonhosamente curvou-se para cassar a soberana vontade do povo maranhense.

Sem cargo público, sem mandato, fui acusado de abuso de poder econômico e de mídia. Décadas de luta, de sangue, de construção de uma alternativa democrática, foram surrupiadas por quatro votos.

A Constituição foi rasgada para dar posse ao perdedor.

Que o Brasil não se iluda. Sarney é apenas a ponta de um iceberg chamado Maranhão.

Esse é o Jackson que o Brasil tira o chapéu

Deu no Noblat
Destemido e determinado
'Sarney é a ponta de um iceberg chamado Maranhão'

Primeira manifestação pública de Jackson Lago (PDT) depois de ter sido afastado pela Justiça do governo do Maranhão e substituído por Roseana Sarney (PMDB):

"O verdadeiro ato secreto é o Maranhão. Aqui, não são os parentes que são nomeados para os cargos, são os cargos que são criados para os parentes.

As instituições têm dono. Nomeiam-se tribunais, fóruns, assembléias, câmaras e até cidade com o sobrenome Sarney.

Aqui, o presidente Lula jamais inaugurou uma obra.

Aqui, o governador eleito pelo povo não indicou ou nomeou quem quer que seja para um único cargo federal.

Aqui, o golpe de 64 ainda não acabou. O estafeta dos generais, o fiador do golpe é o seu testamentário.

Aqui, parentes presidem o Tribunal Eleitoral. O Tribunal de Contas intimida prefeitos com o nome da governadora em sua fachada. Uma máquina de mentiras controla os meios de comunicação para atacar e difamar os adversários.

A Justiça vergonhosamente curvou-se para cassar a soberana vontade do povo maranhense.

Sem cargo público, sem mandato, fui acusado de abuso de poder econômico e de mídia. Décadas de luta, de sangue, de construção de uma alternativa democrática, foram surrupiadas por quatro votos.

A Constituição foi rasgada para dar posse ao perdedor.

Que o Brasil não se iluda. Sarney é apenas a ponta de um iceberg chamado Maranhão.

Esse é o Jackson que o Brasil tira o chapéu

Deu no Noblat
Destemido e determinado
'Sarney é a ponta de um iceberg chamado Maranhão'

Primeira manifestação pública de Jackson Lago (PDT) depois de ter sido afastado pela Justiça do governo do Maranhão e substituído por Roseana Sarney (PMDB):

"O verdadeiro ato secreto é o Maranhão. Aqui, não são os parentes que são nomeados para os cargos, são os cargos que são criados para os parentes.

As instituições têm dono. Nomeiam-se tribunais, fóruns, assembléias, câmaras e até cidade com o sobrenome Sarney.

Aqui, o presidente Lula jamais inaugurou uma obra.

Aqui, o governador eleito pelo povo não indicou ou nomeou quem quer que seja para um único cargo federal.

Aqui, o golpe de 64 ainda não acabou. O estafeta dos generais, o fiador do golpe é o seu testamentário.

Aqui, parentes presidem o Tribunal Eleitoral. O Tribunal de Contas intimida prefeitos com o nome da governadora em sua fachada. Uma máquina de mentiras controla os meios de comunicação para atacar e difamar os adversários.

A Justiça vergonhosamente curvou-se para cassar a soberana vontade do povo maranhense.

Sem cargo público, sem mandato, fui acusado de abuso de poder econômico e de mídia. Décadas de luta, de sangue, de construção de uma alternativa democrática, foram surrupiadas por quatro votos.

A Constituição foi rasgada para dar posse ao perdedor.

Que o Brasil não se iluda. Sarney é apenas a ponta de um iceberg chamado Maranhão.

Em São Paulo, Sarney conta os votos no Conselho de Ética

Mesmo após passar a noite em claro para acompanhar a cirurgia a que sua mulher, Marly, fora submetida, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), dedicou o dia de ontem a articulações políticas.

Pela manhã, o senador pediu que fosse enviada para São Paulo a relação dos integrantes e suplentes do Conselho de Ética do Senado, órgão responsável pelo julgamento de representações contra os parlamentares, e contabilizou quem está a seu lado e quem está contra ele.

Tucano diz que sociedade espera julgamento de Sarney
Corregedor-geral pede informações sobre grampos de Sarney
Governo minimiza posicionamento do PT contra Sarney

A pedido de Sarney --que consultou tucanos sobre a real intenção do PSDB de apresentar uma representação contra ele no Conselho de Ética--, a lista teria de ser enviada via fax para o hospital Sírio-Libanês, onde a mulher do senador deve ficar internada até sexta-feira.

No início da tarde, Sarney deixou o hospital para se reunir com aliados políticos. À noite, de volta ao hospital, recebeu o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Segundo interlocutores, Sarney recebeu telefonemas do presidente Lula e de ministros --entre os quais José Múcio--, que se disseram preocupados com a saúde de dona Marly.

Na madrugada de ontem, ela foi submetida a uma cirurgia em decorrência de fratura do ombro esquerdo.

Sarney só dormiu das 5h às 7h e, pela manhã, comemorou o fato de ter sido dispensada a colocação de prótese em sua mulher. Mas, aos amigos o senador se queixava da turbulência política que enfrenta.

Alvo de denúncias, ele se disse vítima de injustiça. Ao receber o vice-presidente do Senado, Marconi Perillo (PSDB-GO), reclamou das acusações: "Não dormi a noite toda. Um casamento de 56 anos exige esses sacrifícios".

O presidente do Senado dividia com parentes de pacientes uma sala de espera do hospital. Caminhava pelo corredor e sua inquietação era mensurável pelo ritmo com que batia o pé direito nos raros momentos em que se sentava.

À tarde, ele almoçou com os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL) e Wellington Salgado (MG).

Em conversas com diversos interlocutores, Sarney contabilizou apoio e desafetos gerados ao longo da crise. Elogiou, por exemplo, o comportamento do presidente Lula neste período.

Mas manifestou preocupação quanto à bancada do PT. Segundo aliados, Sarney condiciona sua sobrevivência à solidariedade do partido de Lula e teria admitido que sua permanência depende dos petistas.

Sarney, dizem interlocutores, se queixa principalmente de dois tucanos contra quem, juram, teria munição: Tasso Jereissati e Arthur Virgílio.

Estimulado a se afastar de Brasília sob o pretexto de que deve se dedicar à recuperação da mulher, Sarney afirma que estará de volta ao Congresso na semana que vem. Do contrário, dizem, vão pensar que desistiu.


Colaborou a Sucursal de Brasília

domingo, 26 de julho de 2009

O PPS propõe Roberto Rocha para governador

O presidente estadual do PPS, Paulo Matos, acompanhado dos dirigentes Zé Luiz Lago (São Luis), Francisco de Carvalho (São Luís), Gil de Ferram (Amarante) e Sininger Filho (Açailandia), visitaram o prefeito Sebastião Madeira, ontem (24) pela manhã, em seu gabinete, para ratificar o apoio do partido à sua administração e falar sobre o palanque de 2010.

O PPS e o PSDB, partido do prefeito Madeira, são aliados em nível nacional e segundo Paulo Matos, quer repetir a aliança para o governo do Estado, em 2010. "O Madeira é um líder que faz uma administração progressista e humanitária, em cuja administração já é possível observar alguns avanços em áreas importantes, como saúde e educação", destacou o dirigente.

O PPS de Imperatriz participa do primeiro escalão do governo Madeira com os secretários Zeziel Ribeiro, Educação, e Sabino Costa, Desenvolvimento Econômico. O primeiro acompanhou Matos na visita ao prefeito.

A intenção do PPS estadual, externada por Matos a Madeira, é consolidar aliança para estabelecer um palanque comum para a disputa presidencial e para o governo do Estado. No plano nacional, o PPS apóia o projeto do PSDB para voltar a governar o país e já é certo que a aliança se repetirá em nível estadual. O PPS, atravéz do seu presidente estadual Paulo Matos lançou a candidatura de Roberto Rocha para governador.
O único ponto que não foi convergente na conversa entre Paulo Matos e Madeira diz respeito a disputa pelo governo do Estado. Enquanto Matos defende Roberto Rocha (PSDB), Madeira defende, com veemência, a reedição da aliança com o PDT, tendo Jackson Lago como candidato. Madeira propõe uma aliança que envolva inicialmente o PSDB, PPS e PDT.´

Roberto admite candidatura pela primeira vez
O presidente estadual do PSDB dep. federal Roberto Rocha disse ao blogue do Eri, que o seu partido terá candidato próprio para governador em função da própria conjuntura nacional que exige um palanque forte para a candidatura presidencial do José Serra ou Aércio Neves. Ademais, acrescentou Roberto, o PSDB é o maior partido do Maranhão, não podendo assim abdicar de ter candidaturas majoritárias.
Com o blogue Rei dos Bastidores.

Roseana pode desistir de 2010


Muito interessante a nota publicada na revista Veja desta semana sobre o futuro político de Roseana Sarney Murad.
Trata-se de uma informação que a cada dia é mais intensa nos meios políticos maranhenses: a de que a governadora pode desistir de candidatar-se ao governo em 2010.
O jornalista Felipe Patury revela que a govenadora Roseana Sarney “teme que os sucessivos escândalos envolvendo sua família tenham inviabilizado seu projeto de reeleger-se em 2010″. O jornalista lembra ainda o resultado de uma pesquisa do instituto Exata, onde Roseana teria, hoje, “apenas 10% de intenção de votos em Imperatriz, o segundo maior município do estado. Seu principal adversário, o ex-governador Jackson Lago, do PDT, tem 79%”.
Apenas um reparo na nota do jornalista Felipe Patury: não acho adequado o uso do termo “reeleição” para fazer alusão a uma eventual candidatura de Roseana Sarney ao governo em 2010. O resto está perfeito.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

http://www.youtube.com/watch?v=FYlEdmObvE0&feature=player_embedded

O Tribunal de Justiça do Maranhão determinou a retirada do nome do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) de uma avenida e de um colégio público em São Luís.

A mesma decisão determinou que o nome do vice-governador do Maranhão, João Alberto de Sousa (PMDB), deixe de batizar o Centro de Processamento de Dados do Estado. Cabe recurso da sentença.

A governadora Roseana Sarney (PMDB) estava incluída no processo, mas não sofreu sanção. Ela era acusada de utilizar a letra "R" estilizada no nome "Maranhão" no material publicitário do Estado em 1995, quando a ação foi proposta pelos advogados Josemar Pinheiro e Gilmar Santos. Segundo eles, a letra era uma referência direta à governadora.

Para os desembargadores Marcelo Carvalho Silva e Maria das Graças Castro Duarte Mendes, dar nome de pessoas vivas a bens públicos fere o artigo 37 da Constituição Federal, que trata da impessoalidade da administração pública. O voto contrário foi o do relator do processo, Jorge Rachid Mubárack Maluf.

Procurador-geral do Estado e secretário de Segurança Pública do governo Edison Lobão (1991-1994), Maluf teve seu nome dado ao fórum de São José de Ribamar (a 32 km de São Luís). (Da FolhaPress)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eleitor de Rondônia é o primeiro a pedir título pela internet no Brasil

Lançado na segunda-feira depois de testes em 2008, o programa Título Net da Justiça Eleitoral teve em Rondônia o seu primeiro usuário, divulgou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quarta-feira. José Amarildo Alves Ruiz, de Guajará-Mirim, fez o pré-atendimento na internet e depois compareceu à 1ª Zona Eleitoral do Estado para completar o atendimento e retirar seu documento.

Rondônia foi o primeiro Estado a implantar o programa, testado no Distrito Federal em 2008. O atendimento de José Amarildo durou menos de três minutos, segundo o TSE, e o eleitor foi ao cartório apenas para que as informações fossem conferidas e o título, emitido.

LEIA MAIS NOTÍCIAS
Reforma eleitoral: Câmara libera internet em eleições, mas com restrições
Senado anuncia cortes em diretorias e pretende reduzir gastos em 40%
Servidores gaúchos protocolam pedido de impeachment de Yeda
O projeto deve ser estendido para o resto do país, conforme cronograma definido pela Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, informou o TSE. O sistema busca acelerar o atendimento e permitir que o preenchimento de um formulário na internet faça a solicitação de transferência do título ou a atualização de dados do eleitor.

O serviço também oferece a emissão de guia de multa para mesários faltosos, alistamento tardio ou ausência sem justificativa no pleito. Essa guia estará disponível no final do preenchimento do formulário pela internet.

No passado, o eleitor deveria comparecer no cartório eleitoral para emitir o boleto, ir a uma agência bancária ou a uma casa lotérica para pagá-lo e retornar ao cartório eleitoral para regularizar o título.

A partir do fim de agosto os eleitores dos vinte e seis Estados e do Distrito Federal poderão solicitar título, pedir transferência de domicílio ou atualizar dados pela rede mundial de computadores.

Ainda em julho, o projeto chega à Paraíba, onde o serviço estará disponível a partir da próxima segunda-feira (13). Em seguida, vêm Distrito Federal (20), São Paulo e Paraná (27).

Em agosto, os atendidos serão Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão e Rio Grande do Sul, no dia 3; Acre, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe, no dia 10; Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Santa Catarina, no dia 17; e Amapá, Bahia, Pará, Pernambuco, Roraima e Tocantins, no dia 24.

A Justiça Eleitoral considera o processo confiável porque, além de proporcionar mais comodidade com atendimento com data e hora marcada, "o próprio requerente que preenche seus dados. Ao atendente da unidade de atendimento da Justiça Eleitoral caberá apenas conferir os documentos apresentados com as informações previamente citadas".

quinta-feira, 2 de julho de 2009

REPORTAGEM DE ZEMARANHAO

José Sarney decidiu renunciar à presidência do Senado. Ele oficializará essa posição hoje à noite quando conversar com Lula, que está chegando da África.



A decisão foi tomada hoje de manhã. Ontem, à noite, numa conversa com os filhos, também se disse decidido a sair da tormenta, renunciando. Os três filhos, Roseana, Sarney Filho e Fernando, apóiam a decisão. Marly, mulher de Sarney, é outra que pediu ao marido que saia de onde está.



Sarney espera que a renúncia bote fim na sequência de revelações sobre nepotismo que minaram sua capacidade de reação diante da crise. Com a renúncia, quer fazer valer a afirmação que fez num discurso na tribuna do Senado há duas semanas: “A crise não é minha, é do Senado”. Saindo de cena, espera jogar no colo dos outros senadores a bomba da crise

Humorista do 'CQC' é agredido por seguranças de Sarney

Nesta quarta, ao tentar entrevistar o presidente do Senado na portaria principal do Congresso, Danilo Gentili foi agredido por seguranças de José Sarney. Depois da agressão, Danilo Gentili concordou em responder, por e-mail, a algumas perguntas envolvendo o caso. Segue a entrevista:

Qual foi o motivo da agressão? Pretende tomar alguma medida legal?
Eu quis, como qualquer outro reporter, fazer perguntas sobre a queda do Sarney, mas eu acabei caindo antes dele. Vou tomar uma providência legal: fazer piada sobre isso. Eu acho legal fazer piada.

O CQC vai exibir na íntegra as imagens da agressão?
Sempre que faço qualquer trabalho pelo CQC ou não, faço o melhor que posso. Essa é minha parte e só por ela que respondo.

Como criador da campanha PazMundial, como você vê uma agressão física por parte dos seguranças do atual presidente do Senado a um repórter?
Eu faço uma apelo a todas celebridades e anônimos do Twitter: por favor, colaborem com a paz mundial, já cansei de apanhar. A ajuda de vocês é muito importante.

Depois dessa, vai aderir ao ForaSarney ou ainda está relutante?
Eu vou aderir ao Me Passa Gelol Sarney.

(Do Estadao.com.br)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Meu pai não é apegado a cargo’, diz Roseana Sarney


A governadora do Maranhão acompanha de perto o drama vivido pelo pai. Nesta terça (30), Roseana Sarney falou ao reporter Adriano Ceolin.

Na entrevista, levada às páginas da Folha, ela falou abertamente sobre a hipótese de Sarney se deixar a presidência do Senado. Confira abaixo:



- A senhora acha que o presidente Sarney tem de se afastar?
A decisão dele terá o nosso apoio.

- O fato de o DEM defender o afastamento surpreendeu?
De alguma forma, surpreende sim.

- Porque o DEM sempre foi um aliado?
Ele foi um aliado na eleição da Mesa.

- O presidente estuda se afastar?
Todo mundo que assume um cargo pode querer se afastar ou não. Tudo pode acontecer, mas ele está tranquilo.

- A senhora acha que esse momento chegou?
Acho que o presidente tem de pensar um pouco agora na situação política dele e não ficar resguardando a instituição, já que ninguém quer que seja resguardada.

- Ele não está conseguindo.
O meu pai não é apegado a cargo. Nunca foi. Acho até que ele está conseguindo muita coisa. Mais até do que qualquer um esperava. Acho que ele está sendo injustiçado.

- Ele se queixou da pressão?
Político é acostumado com pressão.

- O que a senhora quer dizer quando afirma que o presidente não tem apego ao cargo?
Que se ele achar necessário sair, ele sai. Não vai fazer nenhuma diferença para ele.

- Ele já comentou isso com a senhora? Ele se arrepende de ter disputado a presidência?
No começo, ele não queria, mas todos os senadores do PMDB pediram.

- E, na época, o DEM também?
Sim, [os senadores] do PMDB, do DEM...

- Esse pedido de afastamento do DEM pode ser considerada uma traição?
Acho que não pode ser considerado traição, não. As coisas são assim, né?

- Assim como, governadora?
As coisas têm um ciclo. Eu não entendi muito.

- A senhora avalia que ele errou ao afirmar que estava sendo perseguido por apoiar o presidente Lula?
Ah, eu não sei. Eu não vi aquela nota.

Blog do Noblat: PT aconselha Sarney a se licenciar do cargo

Os senadores Aloizio Mercantes (SP), líder do PT, e Ideli Salvatti (SC), lider do governo no Congresso, estão reunidos neste momento com o colega José Sarney na casa dele, no Lago Sul de Brasília, informa o blog do jornalista Ricardo Noblat.

Foram dizer a Sarney que a bancada do partido, por larga maioria de votos, decidiu ontem à noite recomendar que ele se licencie da presidência do Senado.

O resto da bancada está de prontidão no prédio do Senado à espera da volta dos dois senadores com a resposta de Sarney.

Nos cálculos dos senadores do PT, foi difícil, mas o partido conseguiu se recuperar dos efeitos devastadores do escândalo do mensalão.

Só lhe faltava agora, a pouco mais de um ano de eleições gerais, arcar com o custo político de sustentar Sarney no cargo.

Com ou sem razão, Sarney virou o símbolo da mais grave crise da história do Senado. E o PT quer manter uma distância razoável dele.

O líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), avisou aos colegas que fazem tudo o que ele manda que a ordem a partir de hoje é confrontar em plenário o senador Arthur Virgílio (AM), líder do PSDB.

Renan identifica em Virgílio o principal responsável pela situação de fragilidade política em que se encontra Sarney. Virgílio é quem tem cobrado com maior insistência o afastamento de Sarney do cargo de presidente.