terça-feira, 31 de março de 2009

Sobre a entrevista de José Reinaldo e as eleições 2010Apenas um comentário Por:
A entrevista do ex-governador José Reinaldo concedida ao jornal O Imparcial, edição desse domingo (29), nos remete, ainda que com cautela, uma avaliação do quadro político que se avizinha, ou seja, das eleições de 2010.
Há que considera-se que o desfecho, seja ele qual for, do próximo julgamento do governador pelo TSE, terá influência direta na sucessão estadual de 2010.
Na entrevista, José Reinaldo deixa claro que é candidato ao senado. Acerta na avaliação quando reconhece que é no Senado que o Sarney “maquina contra o Maranhão” e lembra das dificuldade que teve de aprovar o empréstimo do Banco Mundial para combater o pobreza no estado.
Também reconhece que, cassado ou não, Jackson Lago é um candidato forte. Contudo, o ex-governador lembra que tudo “terá que passar pela união do grupo formado em 2006″, numa referência a Frente de Libertação do Maranhão.
Penso que José Reinaldo tem razão em muitos pontos da entrevista. Contudo, gostaria de meter a colher nessa questão levando em conta um dos cenários possíveis, que é Jackson Lago ser cassado e chegar em 2010, obviamente, sem mandato.
O atual governador sempre será uma liderança política no Maranhão, cassado ou não, como afirmou José Reinaldo. Entretanto, uma coisa é o Jackson Lago chegar em 2010 no exercício do mandato, outra coisa, totalmente diferente, é chegar nas próximas eleições na condição de ex-governador, e cassado.
Não estou certo, até gostaria de estar, de que o próprio José Reinaldo ou Edson Vidigal, Roberto Rocha, Domingos Dutra, Flávio Dino, Cléber Verde, entre outros, têm motivações políticas para dar “apoio incondicional” a uma eventual candidatura de Jackson Lago em 2010, estando ele fora do governo.
Não por conta do Jackson Lago em si, que tem o respeito de todas essas lideranças que mencionei anteriormente, mas por conta da experiência do que é o seu governo até aqui. Isto é, um governo que fechou-se em si mesmo, onde um cada secretário faz o que bem entende, alguns até fazendo questão de ignorar que o Maranhão tem governador e atende pelo de Jackson Lago.
Um governo que não tem foco, ainda que tenha apresentado, tardiamente, a tal Agenda 2010 como ação de planejamento a longo prazo. Um governo que faz pouco caso com os aliados, pois os seus únicos aliados são uma meia dúzia de secretários que estão em campanha desde 1º de janeiro de 2007.
Chegando 2010 ainda como governador do estado, Jackson Lago terá tido a oportunidade de fazer uma reforma no seu governo, clamada por 11 entre 10 maranhenses que verdadeiramente torcem pelo sucesso do seu governo.
Caso tenhamos algum sucesso no TSE, o governador Jackson Lago ganhará tempo para rearticular a classe política aliada e os interesses legítimos dos aliados que pretendem disputar cargos majoritários em 2010, como José Reinaldo, por exemplo. Nesse cenário, o governador terá como liderar o processo político-eleitoral do ano que vem.
Cassado, acho pouco provável que Jackson Lago possa conduzir esse processo. Pode prevalecer a barbárie e cada um cuidar de si. Tal como acontece atualmente no âmbito de algumas secretaria do seu governo.
VEJA VÍDEO EM QUE O ‘CQC’ INCOMODA SARNEY E O CHAMA DE FÓSSIL DA POLÍTICA BRASILEIRA3 comentários Por: johncutrimjp | 30 de março de 2009
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Veja abaixo vídeo ‘CQC’ encontra dinossauros da política nacional

Diversão garantida para quem assistiu ao CQC de ontem, segunda-feira. O programa CQC, da Band, conseguiu, depois de várias tentativas, provocar os senadores Fernando Collor (PTB/AL), José Sarney (PMDB/AP) e Renan Calheiros (PMDB/AL). Sarney foi o alvo principal de chacota dos comediantes paulistas.
Logo no início da reportagem, o programa citou a reportagem da revista inglesa The Economist o qual chama o senador José Sarney de dinossauro da política brasileira. A matéria, intitulada “Onde dinossauros ainda vagam”, comentou o passado político de Sarney e o número de vezes em que foi eleito para cargos públicos, afirmando que talvez fosse “hora de (Sarney) se aposentar”.
“Vou falar agora de uma espécie em extinção. Ele é poeta, pintor, escritor e também é político e pelo jeito não vai largar o osso nunca. Ele foi aliado da ditadura e quando a ditadura caiu foi presidente pela democracia, na verdade ele já domina a nossa terra a milhares e milhares de anos. Isso mesmo, estamos falando daquele onde a “The Economist” classificou de dinossauro da política”, brincaram os humoristas do “Custe o que Custar” em referência ao número de vezes em que Sarney foi eleito para cargos públicos onde há décadas continua a perpetuar no poder.
O repórter Danilo Gentilli, que desde 2008 tenta conversar com os políticos, foi ao congresso e fez a seguinte pergunta a cada um: “Como Sarney, Collor e Renan Calheiros, ao contrário dos dinossauros, conseguiram resistir à extinção?”. Para Sarney, Gentilli perguntou: “O senhor já pensou em ser da oposição alguma vez”?. “Qual sua relação com o petróleo, fóssil de energia não renovável”?. O senador amapaense respondeu parabenizando o trabalho do programa e se disse já ter nascido na oposição.
Dos três, apenas Renan Calheiros não deu resposta ao repórter da Band. O programa foi ao ar na noite de ontem, segunda-feira (30).

sábado, 28 de março de 2009

HERACLITO SILENCIA SOBREFILHA DE FHC QUE RECEBE DE SUE GABINETE SEM IR LA




O primeiro secretário da Mesa do Senado Federal, senador Heráclito Fortes (DEM), não quis falar ao jornal O GLOBO, sobre o fato de abrigar dentro do seu gabinete a filha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sem que ela trabalhe. O senador foi procurado pela jornalista Adriana Vasconcelos.

À Folha On Line, Heráclito disse que “não concederia mais tantas entrevistas", porque estava "falando demais". O senador foi procurado pelas repórteres Gabriela Guerreiro e Renata Giraldi, que ficam em Brasília, como correspondentes do jornal e portal.

O problema é que parece que o senador piauiense não está entendendo-se com o antigo primeiro secretário da Mesa da Casa - que vem a ser do DEM também - Efraim Morais (PB). Porque à Folha, quando indagado sobre irregularidades, o paraibano respondeu: "Isso tem que ser questionado para o senador Heráclito".

Hoje, a coluna da jornalista Mônica Bergamo, no caderno Ilustrada da Folha de São Paulo trouxe a confissão da Filha de FHC, Luciana Cardoso, de que era lotada no gabinete de Fortes, mas que preferia trabalhar em ‘casa’ ou ‘na casa do senador’, porque o Senado era uma ‘bagunça’.

Ou seja, ela recebe dinheiro público sem trabalhar. Logo de quem, do primeiro secretário da Casa, o administrador do Senado, que deve zelar pelo patrimônio público da Câmara Alta do Brasil.





Postado por GILBERTO LIMA às 20:24 0 comentários

quinta-feira, 26 de março de 2009



Acesso Rápido


O ex-governador do Rio Grande do Sul Olívio Dutra (PT) fez ontem uma enfática defesa do mandato do governador Jackson Lago. Ele chegou a São Luís no começo da tarde e, logo em seguida, acompanhado de diversas lideranças políticas, deslocou-se a Santa Rita, onde participou de um ato público promovido pelos movimentos sociais que realizam a Marcha do Povo Maranhense pela Democracia.

Antes de viajar a Santa Rita, Olívio Dutra foi recebido pelo governador Jackson Lago, no Palácio dos Leões. “Vim aqui para dizer que estou não apenas solidário, mas comprometido com o processo democrático e, sobretudo, com a prática de transparência, que sempre marcou a vida política do Jackson Lago”, declarou Olívio Dutra.

Ele explicou que nesta luta tanto o PDT quanto o PT estão unidos, porque buscam a política como um instrumento de construção do bem comum, a partir do protagonismo das pessoas. Olívio Dutra lembrou que esteve em São Luís, numa das ocasiões em que Jackson Lago era o prefeito da capital. E agora retornou para dizer que “o povo tem de continuar sendo protagonista, não as elites, não uns poucos ou alguns. É o povo que tem de ser protagonista de seu destino. E o Jackson Lago representa bem esta dimensão”, enfatizou.

Foto: GILSON TEIXEIRA

Olívio Dutra com Jackson Lago no Palácio dos Leões...

Foto: DIVULGAÇÃO


... e discursando em Santa Rita, na Marcha do Povo Maranhense pela Democracia

Olívio Dutra informou que veio ao Maranhão para participar da Marcha do Povo Maranhense pela Democracia, num ato realizado, no final da tarde de ontem, no município de Santa Rita. Hoje ele participará em São Luís do Congresso Estadual da Fetaema, no Sítio Pirapora. “Sou um militante dessa idéia da democracia como um processo em que o povo tem de ser sujeito da política, e não objeto dela”, ressaltou. O ex-governador gaúcho salientou que quer que a democracia se afirme e se confirme, no Maranhão como nas demais regiões do Brasil.

“A vitória do Jackson Lago nas urnas foi uma vitória do povo, mediante uma composição em que nós não estamos como adereço, mas com conteúdo na luta que ela representa em favor da democracia”, assinalou Dutra.

Caminhada pela democracia – Olívio Dutra caminhou com os participantes da Marcha pela Democracia no Maranhão. Ele percorreu trecho de acesso ao município de Santa Rita, onde participou também de um ato político. “Vim aqui, a convite dos sem-terra, do movimento de moradia, e do meu partido, o PT, para reforçar a idéia de que o povo tem que ser sujeito da historia, e não objeto. E, como protagonista, a ele cabe decidir seu destino”, discursou.

Olívio Dutra prestou sua solidariedade à marcha e também cobrou por que o TSE não julga o processo de cassação da candidatura da senadora Roseana Sarney. “Me parece estranho que um processo, de 15 mil páginas, tramite como uma lebre e um outro, de 300 páginas, como uma tartaruga”, analisou o líder petista gaúcho.

Olívio Dutra também se dirigiu ao povo gaúcho. De Santa Rita ele concedeu entrevistas para rádios de lá e imprensa escrita, onde comunicou ao povo do Rio Grande do Sul o que esta acontecendo no Maranhão.

As atividades de Olívio Dutra fazem parte da agenda de mobilização do movimento Balaiada pela Democracia no Maranhão. O comitê pela Democracia reúne diversas organizações dos trabalhadores rurais, sem terras, de moradia, quilombolas, dentre outros.

quarta-feira, 25 de março de 2009



Sem terras, quilombolas, indígenas, mulheres e juventude iniciaram, nesta terça-feira (24), a Marcha do Povo Maranhense pela Democracia e em favor do mandato do governador Jackson Lago. Eles saíram do município de Itapecuru-Mirim a São Luís. São 120 quilômetros percorridos a pé. Diversos atos públicos e várias mobilizações em defesa da libertação do Maranhão serão realizados.

Esta é a primeira vez que uma marcha é organizada no Maranhão em torno de uma reivindicação política geral. Antes, restringia-se à reforma agrária para denunciar a violência no campo ou por uma política pública localizada. A Marcha pela Democracia é uma reação do movimento Balaiada pela democracia no Maranhão e contra a cassação do mandato do governador Jackson lago.

A marcha está sendo convocada por diversos setores sociais como MST, Movimento da Moradia, entidades quilombolas, articulações do GLBT, agremiações estudantis e juvenis. Cada entidade tem uma espécie de coluna particular com suas bandeiras e identidade visual próprias. “Desta vez, nossa caminhada não será por uma bandeira de luta específica; será pelo respeito ao nosso voto, pela garantia da democracia e da soberania popular em escolher seus governantes e representantes”, explica Elias Araújo da coordenação do Movimento Sem Terra (MST) que integra o comitê pela Democracia no Maranhão.

A Marcha saiu de Itapecuru às 10h30 e a previsão é de que chegue a São Luís entre os dias 27 e 28. Na capital, haverá um ato de defesa da democracia


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Marcha do povo sai de Itapecuru em Defesa do povo do MA
25 de março de 2009 às 07:20
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Sem terras, quilombolas, indígenas, mulheres e juventude iniciaram, nesta terça-feira (24), a Marcha do Povo Maranhense pela Democracia e em favor do mandato do governador Jackson Lago. Eles saíram do município de Itapecuru-Mirim a São Luís. São 120 quilômetros percorridos a pé. Diversos atos públicos e várias mobilizações em defesa da libertação do Maranhão serão realizados.

Esta é a primeira vez que uma marcha é organizada no Maranhão em torno de uma reivindicação política geral. Antes, restringia-se à reforma agrária para denunciar a violência no campo ou por uma política pública localizada. A Marcha pela Democracia é uma reação do movimento Balaiada pela democracia no Maranhão e contra a cassação do mandato do governador Jackson lago.

A marcha está sendo convocada por diversos setores sociais como MST, Movimento da Moradia, entidades quilombolas, articulações do GLBT, agremiações estudantis e juvenis. Cada entidade tem uma espécie de coluna particular com suas bandeiras e identidade visual próprias. “Desta vez, nossa caminhada não será por uma bandeira de luta específica; será pelo respeito ao nosso voto, pela garantia da democracia e da soberania popular em escolher seus governantes e representantes”, explica Elias Araújo da coordenação do Movimento Sem Terra (MST) que integra o comitê pela Democracia no Maranhão.

A Marcha saiu de Itapecuru às 10h30 e a previsão é de que chegue a São Luís entre os dias 27 e 28. Na capital, haverá um ato de defesa da democracia

terça-feira, 24 de março de 2009


O governador Jackson Lago recebeu manifestações de apoio, nesta segunda-feira (23), durante assinatura de protocolo de intenções com o Consórcio da Região dos Lagos (Conlagos), em Viana. Logo na chegada, ele foi saudado por centenas de pessoas que traziam bandeiras com dizeres “Respeite o meu voto, sou 12 sempre”, entoando a frase “Jackson Lago é meu amigo, mexeu com ele, mexeu comigo”.

Os manifestantes também diziam: “nem um passo atrás, Sarney nunca mais”, numa demonstração de quer querem a continuidade do governo Jackson Lago. O governador agradeceu o apoio e disse que a manifestação mostra o sentimento de revolta pelo desrespeito para com o voto de um grande número de maranhenses que o elegeram.

“Eu acho que o Maranhão está vivendo um momento muito especial, Eles (grupo Sarney) não têm noção da complexidade que eles estão criando na vida do Maranhão. Vamos aguardar, mas uma coisa eu estou seguro: o povo não aceitará de braços cruzados esta tomada do governo, este desrespeito com o seu voto”, observou Jackson.

Protocolo de intenções - O protocolo de intenções visa a construção da barragem do Rio Cajari (Maracu), primeira grande obra prevista no Programa de Perenização das Águas Doces da Baixada Ocidental Maranhense.

Com a iniciativa, o Governo do Estado firma um compromisso com a Baixada: o compromisso de que os sete grandes lagos – Viana, Cajari, Penalva, Formoso, Itans, Apuí e Aquiri- não vão mais secar. Ao todo serão beneficiados 21 municípios e uma população de 25 mil famílias. Só para a construção da barragem, o governo vai investir recursos no valor de R$ 46,7 milhões. Na execução de todas as ações do programa serão R$ 132 milhões.

Fonte: PDT do Maranhão

segunda-feira, 23 de março de 2009


O Diabo teme Sarney !
01:58 |



Em uma de suas viagens no jatinho do laranja dono de uma faculdade maranhense, Sarney com aquele pijama de seda, fazia a leitura diária de seu Maquiavel em um aposento privativo do avião. No mesmo vôo, vinha sua assessoria e os puxa, quando em dado instante, eis quem aparece, ele mesmo, o capiroto. Nesse instante, para não perder a viagem, o coisa ruim disse que o jato ia cair e todos iriam morrer e começou a fazer o avião balançar muito. Apavorados, os assessores foram até a cabine onde se encontrava o tranqüilo chefe e contaram o que estava acontecendo.Zangado, o Senador saiu do cômodo e foi ter com o capa preta e perguntou-lhe:


Sarney: você sabe quem sou eu?


O Diabo: sim, o Sarney


Sarney: você sabe quem mandou prender o Zé Reinaldo usando seu prestigio junto à justiça e até à PF para satisfazer os caprichos de uma filha mimada?


O Diabo: Com certeza, foi Vossa Excelência.


Sarney: você sabe quem manda no Amapá e até no desafeto Capiberibe?


O Diabo: é o senhor.


Sarney: você sabe quem não deixou o atual Governador do Estado do Maranhão trabalhar e irá tirá-lo do cargo no tapetão?


O Diabo: O senhor é fogo, não há dúvida que é o senhor.


Sarney: você sabe quem manda no Lula e em meia duzia de petistas?


O Diabo: O senhor é claro.


Sarney: você sabe quem mandou durante quarenta anos no Maranhão, transformando-o no Estado mais pobre do Brasil e tem o menor IDH do País. E quem construiu também um mausoléu num lugar que era do Estado só pra satisfazer seu ego?


O Diabo: É demais, foi Vossa Excelência.


Sarney: sabe quem dá as cartas na Eletronorte, BNDES, Ministério das Comunicações, Correios, Petrobrás, tem grandes influências em quase todos os Ministérios e na Câmara dos Deputados.?O Diabo: não tenho dúvidas que é Vossa Excelência.




Sarney: você sabe quem é sócio de um Banco em Miami, foi sócio do ex Banco Santos, é sócio de uma indústria de automóveis na Índia, sócio de um grande hospital, de um shoping e de dois prédios na avenida mais movimentada de São Luís, além de possuir vários quadros famosos e livros raros em uma ilha?


O Diabo: isso nem eu sei dizer de quem é, mas na dúvida… acho que é de um Senador…


Sarney: sabe quem Ricardo Murad chama de painho e toma a benção todo dia por telefone antes de sair de casa.


O Diabo: francamente, é o senhor.


Sarney: você sabia que agora sou Presidente do Senado só para abafar uma investigação da PF e tirar o Tarso Genro, tudo isso pra mostrar pro Lula quem manda?


O Diabo: tu és pior que eu, porra!


Sarney: sabe quem possui o maior império de comunicação do Brasil para manipular pessoas em um Estado que tem um dos maiores índices de analfabetismo do país?


O Diabo: cruz credo, és tu.


Sarney: sabes quem é meu genro?


O Diabo: vou enfartar…


Sarney: Se liga, se eu morrer, com certeza, vou pro inferno.


O Diabo: sai pra lá, coisa ruim! Nesse instante o capiroto sumiu e o avião voltou a não mais balançar e tudo ficou como antes.




Moral da história. Até o Diabo tem medo do que Sarney possa fazer no inferno!



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Sexta-feira, 13 de Março de 2009





Em uma de suas viagens no jatinho do laranja dono de uma faculdade maranhense, Sarney com aquele pijama de seda, fazia a leitura diária de seu Maquiavel em um aposento privativo do avião. No mesmo vôo, vinha sua assessoria e os puxa, quando em dado instante, eis quem aparece, ele mesmo, o capiroto. Nesse instante, para não perder a viagem, o coisa ruim disse que o jato ia cair e todos iriam morrer e começou a fazer o avião balançar muito. Apavorados, os assessores foram até a cabine onde se encontrava o tranqüilo chefe e contaram o que estava acontecendo.Zangado, o Senador saiu do cômodo e foi ter com o capa preta e perguntou-lhe:


Sarney: você sabe quem sou eu?


O Diabo: sim, o Sarney


Sarney: você sabe quem mandou prender o Zé Reinaldo usando seu prestigio junto à justiça e até à PF para satisfazer os caprichos de uma filha mimada?


O Diabo: Com certeza, foi Vossa Excelência.


Sarney: você sabe quem manda no Amapá e até no desafeto Capiberibe?


O Diabo: é o senhor.


Sarney: você sabe quem não deixou o atual Governador do Estado do Maranhão trabalhar e irá tirá-lo do cargo no tapetão?


O Diabo: O senhor é fogo, não há dúvida que é o senhor.


Sarney: você sabe quem manda no Lula e em meia duzia de petistas?


O Diabo: O senhor é claro.


Sarney: você sabe quem mandou durante quarenta anos no Maranhão, transformando-o no Estado mais pobre do Brasil e tem o menor IDH do País. E quem construiu também um mausoléu num lugar que era do Estado só pra satisfazer seu ego?


O Diabo: É demais, foi Vossa Excelência.


Sarney: sabe quem dá as cartas na Eletronorte, BNDES, Ministério das Comunicações, Correios, Petrobrás, tem grandes influências em quase todos os Ministérios e na Câmara dos Deputados.?O Diabo: não tenho dúvidas que é Vossa Excelência.




Sarney: você sabe quem é sócio de um Banco em Miami, foi sócio do ex Banco Santos, é sócio de uma indústria de automóveis na Índia, sócio de um grande hospital, de um shoping e de dois prédios na avenida mais movimentada de São Luís, além de possuir vários quadros famosos e livros raros em uma ilha?


O Diabo: isso nem eu sei dizer de quem é, mas na dúvida… acho que é de um Senador…


Sarney: sabe quem Ricardo Murad chama de painho e toma a benção todo dia por telefone antes de sair de casa.


O Diabo: francamente, é o senhor.


Sarney: você sabia que agora sou Presidente do Senado só para abafar uma investigação da PF e tirar o Tarso Genro, tudo isso pra mostrar pro Lula quem manda?


O Diabo: tu és pior que eu, porra!


Sarney: sabe quem possui o maior império de comunicação do Brasil para manipular pessoas em um Estado que tem um dos maiores índices de analfabetismo do país?


O Diabo: cruz credo, és tu.


Sarney: sabes quem é meu genro?


O Diabo: vou enfartar…


Sarney: Se liga, se eu morrer, com certeza, vou pro inferno.


O Diabo: sai pra lá, coisa ruim! Nesse instante o capiroto sumiu e o avião voltou a não mais balançar e tudo ficou como antes.




Moral da história. Até o Diabo tem medo do que Sarney possa fazer no inferno!



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Sexta-feira, 13 de Março de 2009

Já começam a circular comentários em Brasília de que o melhor agora seria provocar o impeachment de Sarney ou que ele renunciasse. Desde que assumiu o Senado, a imagem da Casa Legislativa está indo para o fundo do poço tanto descrédito e corrupção.
“A série de denúncias contra o Senado começou com a não declaração à Receita Federal, por parte do ex-diretor-geral Agaciel Maia, de uma mansão milionária em bairro nobre de Brasília, o que levou a seu afastamento.
Em seguida, foram revelados o pagamento de horas extras a mais de três mil servidores em pleno recesso parlamentar e o caso de João Carlos Zogbi. O uso de seguranças do Senado, por parte de Sarney, para segurança particular no Maranhão e a denúncia de “nepotismo terceirizado” também ganharam destaque.
O constrangimento dos senadores aumentou ontem (16), quando o Congresso em Foco mostrou com exclusividade o uso de passagens aéreas da cota de Roseana Sarney (PMDB-MA), paga com dinheiro público, para transportar amigos, parentes e empresários maranhenses ligados à líder do governo no Congresso”. (Fábio Góis)

Juntem-se a nós, contra os abusos, daqueles que anularam os nossos votos, contra aqueles que perderam uma eleição no voto.
Sarney invalidou nossos votos, para colocar sua filha no lugar do nosso governador, isso é usurpação.
Participarão sem-terras, sem-tetos, trabalhadores rurais, indígenas, quilombolas, mulheres, juventude e maranhenses que lutam pela soberania do voto popular.

sexta-feira, 20 de março de 2009


Arrastada para o caldeirão em que fervem as desavenças entre José Sarney e Tião Viana, a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) levou a mão ao balde de água fria.





“Não é de meu interesse alimentar polêmica dessa natureza, muito mais quando ela se contradiz com o meu papel institucional de líder do governo no Congresso Nacional”.


Em mensagem eletrônica enviada ao blog, Roseana anotou: “O senador Tião Viana e eu somos, embora de partidos diferentes, da mesma base de apoio...”





“...Juntos, já superamos obstáculos bem maiores do que esse”.





Na noite passada, abespinhado com a divulgação da notícia de que cedera um celular do Senado à filha, Tião Viana prometeu reagir.





“Não queria me meter nessa briga. Mas eles me empurraram para o paredão”, disse o senador ao repórter.





Para não deixar dúvidas de que seu alvo é Sarney, Tião declarou:


“Me acusam de algo que não gerou um real de dano ao erário. Não está diante da minha filha uma mesa com R$ 1,3 milhão na gaveta, com a Polícia Federal ao redor”.






A frase evoca o Caso Lunus, ocorrido em 2002. Episódio que levou Roseana a renunciar a uma pré-candidatura presidencial pelo então PFL. Em batida na empresa Lunus, que tinha como sócio Jorge Murad, marido de Roseana à época, a PF apreendeu R$ 1,3 milhão na gaveta de uma escrivaninha.





Sobre o comentário de Tião, Roseana diz: “O Caso Lunos nunca teve e nunca terá validade para alimentar esse clima de beligerância...”





Uma beligerância “que se arma ao sabor dos que querem causar danos à base de sustentação política do governo...”





“...O citado caso foi causa sem efeito. Causa de uma manobra desastrada, que o Brasil inteiro pode identificar...”





O episódio foi encerrado, “...com a devolução dos documentos e do dinheiro indevidamente apreendidos e abusivamente exibidos”.





Tião Viana planejava ocupar a tribuna do Senado nesta quarta (18). Em função da morte do deputado Clodovil Hernandez (PR-SP), a sessão foi cancelada.





O senador petista adiou o pronunciamento para quinta (19). Nos subterrâneos, diz que mantém a intenção de expor as mazelas do Senado.





Para Roseana, a “beligerância” viceja “ao sabor dos que querem causar danos à base de sustentação política do governo, por vezes envolvendo até a nós mesmos, como se estivéssemos desatentos a esse tipo de manobra”.
EDITORIAL DO JORNAL VALOR ECONÔMICO - 20/3/2009
Não eram 136 os diretores do Senado. A conta estava errada. Na verdade, eles somam 181, mais de dois para cada senador - que são 81. Na Câmara, os diretores são 104, para 513 deputados. No total, o Congresso tem 285 diretores, o que representa um diretor para cada dois parlamentares.A abundância de diretores no Senado só é menos escandalosa do que as funções de seus diretores. Dependuradas em sete secretarias tradicionais, foram criadas centenas de diretorias que garantem gratificações a funcionários. Têm status de diretor chefes de gabinete, consultores legislativos e de orçamento, chefes de secretarias e subsecretarias, o advogado-geral e o secretário de controle interno. Foram criadas diretorias inacreditáveis: de ata, de anais, da subsecretaria de pessoal inativo, da coordenaria de rádio em ondas curtas, de visitação, de apoio aeroportuário e de garagem, por exemplo.
A máquina administrativa do Senado é pródiga em pagamento de adicionais por funções de confiança e de horas extras - no mês de recesso, quando a Casa não funciona, foram desembolsados R$ 6,2 milhões em horas teoricamente trabalhadas além da jornada pelos seus funcionários. Seu orçamento para 2009 é de R$ 2,8 bilhões, sendo que R$ 2,3 bilhões são destinados ao pagamento da folha salarial - são 3,4 mil concursados, 3,1 mil comissionados e 3 mil terceirizados, ou seja, quase 10 mil funcionários para 81 senadores. A Câmara, que tem 513 deputados e um orçamento de R$ 3,5 bilhões, deve gastar R$ 2,6 bilhões com a folha salarial, quase o mesmo que o Senado - ao todo, 3.470 concursados, 11,5 mil secretários parlamentares, 1.350 comissionados e 2,3 mil terceirizados - quase 20 mil funcionários, que, somados aos aposentados e pensionistas e aos encargos sociais, vão consumir 74% do orçamento anual da Casa.Pelos números, conclui-se que os níveis salariais da Câmara estão aquém dos do Senado.
Segundo "O Globo", dos seus 104 diretores, apenas 24 recebem gratificação tão alta quanto as do Senado. Sem entrar no mérito de se a Câmara mantém número de diretores razoável ou níveis mais adequados de remuneração, as cifras deixam claro que o Senado constituiu uma poderosa máquina burocrática que ultrapassou todos os limites do bom senso. Especialmente num momento de crise, não é correto, e sequer ético, jogar para o Executivo toda a responsabilidade fiscal. Os gastos do governo com investimentos produzem efeitos de redução do impacto recessivo do crise. Os altos gastos do Congresso, em especial do Senado, extinguem-se em si mesmos - na corporação de parlamentares e funcionários do Legislativo.
É desejável que o Parlamento seja bem assessorado para decidir os destinos do país. Os excessos, contudo, são visíveis. Os vazamentos de pequenos e grande escândalos do Senado, embora resultantes de uma briga interna entre grupos políticos, podem servir à moralização. Quando o presidente do Senado, José Sarney, anuncia que demitirá diretores da Casa depois que auditoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV) - até o final da auditoria, daqui a meio ano, todos os diretores continuarão onde estão, e com o mesmo salário -, o faz por absoluta pressão da opinião pública. Sarney, assim como boa parte da bancada de senadores, usou tanto o cachimbo que tem a boca torta. A filha do senador, Roseana, eleita pelo PMDB do Maranhão, foi alvo dos adversários do pai - que fizeram vazar que ela tem uma assessora de imprensa com remuneração de diretora do Senado e que usa sua cota de passagens aéreas para levar amigos a Brasília. Todavia, sua reação foi a de espanto com as denúncias. Faz parte do espírito corporativo considerar normal o uso dos recursos de uma instituição em favor pessoal. A família Sarney confirma a regra. E contra-ataca, vazando denúncia de uso de um celular do Senado pela filha do senador Tião Viana (PT-AC), numa viagem de 15 dias ao México. Viana disputou com Sarney a presidência do Senado, e perdeu. Sarney atribui a ele a saraivada de denúncias contra a sua família e contra a burocracia do Senado.
Estampam-se nos jornais denúncias variadas, para todos os gostos, e a bancada oposicionista parece não tomar essa como uma questão da sua alçada. À opinião pública, resta esperar o saldo da briga interna do Senado. No mínimo, vai ficar bem mais informada sobre política de favores nas casas do Legislativo.

segunda-feira, 9 de março de 2009



1 vote

Depois de cumprir uma agenda pública de eventos, Jackson Lago recebeu CartaCapital no escritório da residência oficial. Sereno, declarou-se otimista com o desfecho do processo no TSE. “Vou completar o meu mandato”, afirmou.
CartaCapital: Como o senhor passou a noite?
Jackson Lago: Na realidade, assistimos a um julgamento sem uniformidade, muito heterogêneo. Segundo os advogados, isso permite a retomada da batalha jurídica, com amplas possibilidades.
CC: O senhor está otimista?
JL: Sim. Não há nenhuma convicção firmada pelo conjunto do Tribunal. O que tornou possível a decisão deles? Fui a um ato público de aniversário da cidade de Codó no dia 16 de abril. Ela completava 110 anos, cujo prefeito é meu companheiro de partido e me convidou. Abril foi muito antes das convenções partidárias. Não havia nenhuma evidência de candidatura. Qual é o crime eleitoral, portanto?
CC: Mas o Ministério Público Eleitoral viu claras provas de crime.
JL: Não tem fundamento, não se sustenta.
CC: Na madrugada, ao fim do julgamento, o senhor disse que é preciso defender posições, inclusive com o risco da própria vida. Até onde o senhor vai para defender o seu mandato?
JL: Temos de fazer tudo que acreditamos. E eu acredito, primeiro, na Justiça. E no processo democrático. É preciso procurar, por meio da Justiça, consolidar o processo democrático. Se isso for impossível, coisa que não creio, pois entendo que é perfeitamente possível, é necessário ver o que pretende fazer a população que está sendo usurpada. Foi por isso que disse: se esta população quiser fazer valer os seus direitos, pode contar comigo.
CC: Há quanto tempo o senhor está na política?
JL: Estou na política desde a época de estudante, do início da minha vida acadêmica no Rio de Janeiro…
CC: O senhor imaginou, em algum momento, que enfrentaria uma situação como esta?
JL: Nunca tive nenhuma ilusão sobre a correlação de forças aqui do estado. Este desnível entre as elites que decidem e as correntes da população que pretendemos representar. Não é a primeira vez que isso acontece. Em 2002, fui candidato a governador. Tive 42% dos votos. O então candidato da família Sarney, José Reinaldo Tavares, teve 48%. Outros dois tiveram 5% cada um. Ou seja, os meus e os votos dos outros candidatos somavam 52%. Mesmo assim, não teve segundo turno. O Sarney conseguiu um milagre lá em Brasília, no TSE, se não me engano presidido pelo atual ministro da Defesa, Nelson Jobim. Anulou os 5% de um dos partidos. E o que era 48% do Zé Reinaldo virou 50% e um pouquinho.
CC: A que o senhor atribui esses “milagres” da família Sarney?
JL: Um longo período de convivência com o poder. Civil, militar. Direita, esquerda, o Sarney está sempre lá. A situação do Maranhão é diferente da dos outros estados. Por que em todos os outros estados a alternância de poder é uma rotina e aqui não? Por que ela não é aceita? Em 1984, quando o povo saiu na expectativa das Diretas, foi derrotado pelo Sarney, dentro do Congresso, e pelo general Newton Cruz, nas ruas. Mas o Brasil é o país dos acordos, dos acordões. Qual foi a resultante? As Diretas derrotadas e, nas indiretas, tivemos o doutor Tancredo e o Sarney, presidente do partido da ditadura, candidato a vice. Para completar a obra, o doutor Tancredo morre e o Sarney vira presidente. No fim dos 21 anos do autoritarismo, todos os estados respiraram, encontram espaço. Mas aqui não. Foi o contrário. O homem que parecia cair junto com a estrutura que cedia acabou presidente da República. Foram mais vinte anos de controle. E agora, que houve alternância de poder, forja-se um processo para tentar mostrar que eles é que mandam, quando perdem no voto popular, mas ganham no tapetão.
CC: Se o TSE confirmar a cassação, o senhor pretende continuar na vida política?
JL: Na maior parte da minha vida, não tive mandato. Tenho projetos, objetivos, aos quais me dedico.
CC: Mas o senhor voltaria a se candidatar?
JL: Olha, se a população quiser e eu tiver saúde. Tenho consciência da minha responsabilidade social. Sou um soldado. Mas não tenho dúvida: completarei o meu mandato.
CC: Qual a maior dificuldade que o senhor enfrenta no governo?
JL: Há carências históricas fantásticas. Para se ter uma ideia, em oito anos, a Roseana construiu três escolas. Três. Com dois anos de governo, entreguei 160. Isso é uma gota d’água nas necessidades. Temos de fazer várias dezenas de escola. A Polícia Civil tem um efetivo de 1,5 mil funcionários. Vamos dar posse a 509. É um terço a mais da força. Mas não é nada. Tudo que se está fazendo em termos de oferta de serviços, principalmente na área de educação, é uma gota. Houve intencionalidade, ao longo de décadas, de manter as pessoas desinformadas para mais facilmente dominá-las. Então, tudo é difícil, apesar de também estarmos vivendo momentos muito importantes e alvissareiros no estado.
CC: O senhor se ressente pela aliança do presidente Lula com Sarney?
JL: Não. Tenho boa relação com o governo dele, com quase todos os ministros, com exceção de um, o de Transportes. Este não deixa que aconteça nada no Maranhão.
CC: E a relação com Lula?
JL: É muito boa. Agora é claro que há as alianças…
CC: O senhor já cobrou dele o fato de nunca ter visitado São Luís?
JL: Não, seria uma indelicadeza. Temos de compreender que ele precisa ter relações políticas. Se olharmos, o Senado é um poder de relativo equilíbrio. São 81 senadores e há um político que controla cerca de 10% desse poder… Então é preciso compreender essas relações. O lamentável é que se utilizem desse peso para tirar proveito. É lamentável a pobreza política do Brasil contemporâneo. Tem de acontecer alguma coisa para dar um choque nisso. Estamos em um processo de muita degradação, de muito desrespeito aos valores éticos.