quarta-feira, 25 de março de 2009



Sem terras, quilombolas, indígenas, mulheres e juventude iniciaram, nesta terça-feira (24), a Marcha do Povo Maranhense pela Democracia e em favor do mandato do governador Jackson Lago. Eles saíram do município de Itapecuru-Mirim a São Luís. São 120 quilômetros percorridos a pé. Diversos atos públicos e várias mobilizações em defesa da libertação do Maranhão serão realizados.

Esta é a primeira vez que uma marcha é organizada no Maranhão em torno de uma reivindicação política geral. Antes, restringia-se à reforma agrária para denunciar a violência no campo ou por uma política pública localizada. A Marcha pela Democracia é uma reação do movimento Balaiada pela democracia no Maranhão e contra a cassação do mandato do governador Jackson lago.

A marcha está sendo convocada por diversos setores sociais como MST, Movimento da Moradia, entidades quilombolas, articulações do GLBT, agremiações estudantis e juvenis. Cada entidade tem uma espécie de coluna particular com suas bandeiras e identidade visual próprias. “Desta vez, nossa caminhada não será por uma bandeira de luta específica; será pelo respeito ao nosso voto, pela garantia da democracia e da soberania popular em escolher seus governantes e representantes”, explica Elias Araújo da coordenação do Movimento Sem Terra (MST) que integra o comitê pela Democracia no Maranhão.

A Marcha saiu de Itapecuru às 10h30 e a previsão é de que chegue a São Luís entre os dias 27 e 28. Na capital, haverá um ato de defesa da democracia

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