A onda de escândalos envolvendo a família Sarney parece também refletir nos seus veículos de comunicação. Primeiro foi o portal Imirante, que saiu do ar por falta de pagamento à empresa responsável pelo registro do domínio do site na internet. Os internautas ficaram um dia sem poder acompanhar as notícias do porta-voz do governo na rede mundial.
Depois, a TV Mirante, cujo teve a qualidade do sinal comprometida por problemas nos transmissores da emissora. Ninguém consegue, desde ontem, ver ou escutar as propagandas incessantes do governo do Estado - menos mal, assim ninguém é obrigado, diariamente, a assistir às atuações cinematográficas de Roseana.
Para piorar a situação do clã ainda mais, uma matéria publicada na edição da Revista Veja dessa semana revela que o Sistema Mirante tomou um cano da Matisse, agência de publicidade que presta serviço a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República e responsável por administrar sua verba publicitária.
O valor do calote não foi revelado na reportagem. A produção da revista ainda entrou em contato com a Mirante, mas ninguém quis falar sobre o assunto. “São informações restritas. Não posso comentar”, afirmou à Veja Júlio Cesar Lima, auditor financeiro da empresa. A Matisse é comandada pelo publicitário Paulo de Tarso Santos, marqueteiro de Lula em 1989 e 1994.
Tenho um jornal semanal em São Paulo, a Matisse nos deve há quase 6 meses e o que ouvimos é que o dinheiro foi bloqueado pela SECOM (cliente) e que tem funcionário que não recebe faz tempo... Calote no ar Cláudio Cruz - Santana de Parnaíba, claudiojornal@gmail.com
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