sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

JOÃO ALBERTO – RAIMUNDO LISBOA: A SIMBIOSE


O prefeito Raimundo Lisboa pagou os salários atrasados dos servidores.

Agora surge uma versão apresentada pelos partidários do vice-governador de que o dinheiro teria sido conseguido por João Alberto.

Teriam sido dois milhões de reais entregues para que o Prefeito pudesse por em dias o salário dos barnabés municipais.

De onde João Alberto teria tirado esse dinheiro, de qual fundo, é o que não sabem explicar seus seguidores.

Dizem mais os aliados do Vice: as obras anunciadas de uma hora pra outra, num ritmo tão urgente que até a digitação do plano de metas tem terríveis erros, teria se dado após pressão do vice-governador. João Alberto estaria querendo que a imagem da administração municipal melhore. Ele não estaria satisfeito com os números das pesquisas.

A leitura que se faz de tudo isso é que está cada vez mais patente a simbiose entre João Alberto e Lisboa. Essa união, em que pese a cassação iminente do Prefeito no TRE, tende a se consolidar. João Alberto tem interesse pessoal nisso.

João Alberto sabe que mesmo cassado, Lisboa poderá permanecer no cargo por meio de liminar. E como prepara seu nome para concorrer à Prefeitura em 2012, o vice-governador precisa de Lisboa.

Um prefeito fraco, impopular, não faz sucessor. Por isso o interesse do vice-governador em dar todas as condições para que Lisboa faça um bom governo. Por isso ele ignora o apelo dos seus mais próximos seguidores para que se afaste do prefeito. Ao contrário, João Alberto se aproxima e tenta governar através de Raimundo Lisboa. Ele considera que só assim melhorará a aceitação do prefeito em meio aos bacabalenses, pavimentando seu caminho para 2012.

Lisboa, que não sabia como terminaria um governo que começou endividado, também acha bom. Preocupado com a imagem que ainda pesa sobre si, de “homem do Jackson Lago” ele encontra na sombra de João Alberto a proteção desejada. Não consome seus dias com preocupações, pois o maior interessado em que faça um governo é quem lhe sucederá. O que não pode acontecer é o vice-governador agir como o pai que vive a passar a mão na cabeça do filho rebelde. O futuro reserva a esses, não um filho amoroso, mas um indivíduo cada vez mais problemático.

Um comentário:

  1. Bom dia,

    seu blog é muito rico,continue assim...

    amigo,qual é a realidade do movimento estudantil?

    Atualmente a juventude, principalmente a classe estudantil estar muito a mercê da política partidária, um exemplo disso é movimento estudantil (Movimento que tem grande porcentagem de jovens), a cada dia a partidarização toma conta desse movimento, prova disto é o crescimento da militância partidária no Brasil.
    A militância partidária na diretoria de entidades representativas enfraquece o Movimento Estudantil, desmonta a base motora do mesmo e desvia o foco de atenção dos estudantes de suas causas e necessidades, centralizando a discussão em problemas e causas partidárias.
    Defendo que a militância partidária é saudável, desde que feita fora do Movimento Estudantil. O verdadeiro Movimento Estudantil existe quando estudantes fazem políticas para estudantes e atendem aos interesses da classe estudantil, não aos interesses dos partidos a que são filiados.
    Os partidos quando se envolvem acabam transformando os movimentos estudantis em cobaias e palanques eleitorais, influenciando e alterando radicalmente agenda do movimento.

    Você acha que o movimento estudantil pode ou não estar envolvido com a política partidária?

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