terça-feira, 10 de agosto de 2010

ROBERTO HILLEY PRESIDENTE DO PTS DO MARANHAO E RONALDO GUALBERTO PRESIDENTE NACIONAL DO PTS




LEGITIMIDADE
Ex-sindicalista cria partido político
Ronaldo Gualberto, presidente do Sintracc, agora é presidente de nova legenda
Presidente do Sindicato dos Trabalhadaroes do Comércio de Contagem - Sintrac, Ronaldo Gualberto, apresentou recentemente um projeto de criação de uma nova legenda partidária, o Partido da Transformação Social (PTS). Segundo Ronaldo, que também é presidente da legenda, o PTS nasce do povo e o objetivo é que ele seja de fato um partido que represente, que não seja um "partido de aluguel", atendendo apenas a interesses corporativos em períodos eleitorais. Nascido em Contagem, dentro do Sintrac, o projeto já foi discutido entre os colegas de outros sindicatos, inclusive em São Paulo. "Sabemos das dificuldades que serão encontradas, mas queremos criar um partido pautado em debates, por isso o nome Partido da Transformação Social", destacou. De acordo com Ronaldo, um dos princípios do PTS teria como discussão principal a educação. "As escolas se transformaram em verdadeiros presídios. Os professores têm medo de dar aula. A família não tem estrutura teórica para atender essa base educacional. O PTS, então, nasce para isso, para questionar alguns valores", afirmou.
MILITÂNCIA POLÍTICA Desde a Grécia e Roma antigas, dava-se o nome de partido a um grupo de seguidores de uma idéia, doutrina ou pessoa. Séculos se passaram e, mesmo que algumas mudanças tenham ocorrido, o objetivo permaneceu: congregar partidários de uma idéia política. Essa é a defesa que o presidente do Sindicato dos Comerciários de Contagem (Sintrac), Ronaldo Gualberto, usou em entrevista essa semana ao apresentar o projeto de criação de um novo partido, o Partido da Transformação Social (PTS). Militante político desde 1987, quando atuou no Sindicato da Construção Civil de Belo Horizonte, Ronaldo, entretanto, enfatizou uma ressalva, de que os partidos devem ser criados para atender ao interesse da sociedade e, não, de grupos isolados. "Se pararmos para analisar os partidos, vamos ver que todos eles foram criados por grandes intelectuais do Brasil. Essa história que aqui o trabalhador participa de alguma coisa, é fachada. Na realidade eles são empurrados para a exclusão social e não participam de nada", defendeu.
FANTASMA Ex-militante político do Partido dos Trabalhadores (PT) e do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), Ronaldo vai ter que enfrentar o fantasma que ronda os partidos políticos nascidos de movimentos sindicais. Questionado sobre o risco de possíveis comparações a Lula (ex-sindicalista e presidente do PT), ele, entretanto, afirma que "a partir do momento que você aprende a respeitar a maioria, você exclui as chances de cometer os mesmos erros que partidos como o PT, que também nasceu de um movimento sindical, tem cometido", destacou. Segundo ele, o grande erro da política estaria no fato de a grande massa ter voz apenas no período de eleição. "Depois, ela não participa mais das atividades. Mas esse é um problema criado pelas coligações. O partido tem que beneficiar a maioria e não apenas um grupo. No Brasil, por exemplo, o maior número da população, que é de trabalhadores, não tem representante no Congresso", justifica. Ronaldo ainda exemplifica essa situação mencionando Contagem, onde atua como presidente do Sintrac. "Eu defendo a reforma que defenda e debata junto com a comunidade. Em Contagem, os prefeitos mudam, mas as coligações continuam as mesmas. Faltam novas lideranças que tragam e discutam novos projetos para a sociedade".

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