segunda-feira, 30 de agosto de 2010

UMA HISTÓRIA DE TRAIRAGEM OU DE APRENDIZADO?


De um comportamento retraído, o vereador bacabalense e candidato a Deputado Federal Alberto Filho pouco tem sido notado no cenário político.

Hoje o dia amanheceu diferente para o jovem vereador. Ele passou a ser visto.Tudo por causa de uma grande manifestação popular realizada ontem na cidade de Pinheiro para aclamar o candidato a Governador Flavio Dino e o candidato a Senador Zé Reinaldo.

A foto destacada no site de Flávio Dino e em vários blogs, mostra Alberto Filho todo serelepe na frente da passeata de mão dadas com os demais candidatos.

O que há? Trairagem?

Menos. Muito menos. O que existe agora é que os políticos estão fazendo aos olhos do povo aquilo9 que faziam às escondidas. Brigavam, se esculhambavam nos palanques, colocavam os incautos eleitores numa verdadeira cruzada e nos bastidores se confraternizavam quando lhes era conveniente.

Nesta eleição, em particular, temos visto esse comportamento ser adotado em público. Alberto Filho muito menos do que trair, mostra que aprendeu rápido. Ciente de que a situação do seu padrinho João Alberto não é boa na corrida para o Senado, qual o problema em estar reunido com Zé Reinaldo?

Vendo que os números da disputa para o Governo do Estado sinalizam um segundo turno, qual o problema em reunir com um dos adversários da sua candidata Roseana Sarney?

Quantos exemplos já vimos dos velhos caciques que podem inspirar o jovem Alberto Filho? O próprio João Alberto, inimigo número um de Zé Vieira, soube visitá-lo na Prefeitura numa noite chuvosa e propor uma trégua. Naquele ano, João Alberto sabia da força eleitoral de Zé Vieira, como precisava se eleger a Senador com uma boa votação em Bacabal, foi conveniente a trégua.

Candidato não pensa como eleitor. Essa é uma verdade.

Para eles é chegado o tempo do murici. Cada um cuida de si.

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