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Jogo combinado. Só depois de ver a reforma eleitoral completamente modificada pela Câmara os senadores da oposição entenderam por que José Sarney (PMDB-AP) topou, num gesto de aparente flexibilidade, incluir no texto aprovado pelo Senado emenda prevendo eleições diretas em caso de cassação de mandato. Aliado de Sarney, o relator Flávio Dino (PC do B-MA) estava a postos para matar a novidade na Casa ao lado.Parte interessada. Dino é autor do pedido de cassação do mandato do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), que o derrotou na eleição do ano passado. Ele acusa o tucano de abuso de poder econômico. A ação corre no TRE do Maranhão.Efeito comparativo. Na reunião em que convenceu Dino e os co-autores da reforma a manter livre a campanha na internet, Michel Temer (PMDB-SP) argumentou que, para o público, ficaria a ideia de que o Senado era avançado, e a Câmara, retrógrada. O pedido foi aceito a contragosto.
Da Folha.
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